Carlos Morais

 
 

Funções do presidente da câmara e seu desempenho

Vamos ter eleições autárquicas. Os partidos políticos e as diversas organizações e coligações movimentam-se no sentido de encontrarem as pessoas que consigam maior adesão das populações e, como consequência, procuram quem melhor possa responder aos problemas e aspirações das comunidades e de cada pessoa em particular.
Com este ponto de partida, a votação que se aproxima permite eleger presidentes e respetivas equipas para as câmaras municipais, para as assembleias municipais e para as freguesias, ou união de freguesias, e respetivas assembleias.


A liberdade e o receio de ser penalizado

Em Portugal afirma-se com bastante convicção que somos um país livre, onde cada um é livre de manifestar as suas ideias com respeito por si e pelas outras pessoas, e em particular pela sociedade. Vamos ter eleições autárquicas em 12 de outubro de 2025. Tudo o que se deseja é que cada partido, listas de independentes ou coligações lutem por melhorar o bem-estar individual e coletivo das comunidades que representam.


Pirâmide de Maslow e os Resultados Eleitorais

Temos os resultados de mais um ato eleitoral. Os resultados devem ser lidos, refletidos e retiradas as respetivas conclusões. Somos muitos os que admitimos que a melhor forma de viver em sociedade é viver em democracia, cultivando e privilegiando os seus valores. Quando assisto à análise dos resultados eleitorais feita pelos representantes de cada partido questiono-me sobre onde se situarão estas pessoas relativamente à Pirâmide de Maslow.


O poder e as vitórias

Há poucos dias assistiu-se à eleição do presidente de um dos clubes portugueses, um acontecimento que nada teria de relevante se não fosse o contexto em que se desenvolveu. Do contexto saliento que concorreram três candidatos, dos quais um deles foi presidente do clube durante 42 anos. Quem está de fora, como é o meu caso, fica surpreendido com a coragem, legítima, dos que se candidatam contra quem conhece tão bem o clube, teve tanto sucesso em termos de troféus ganhos, e aparenta ter a esmagadora maioria dos associados ao seu lado.


O não é não?

Conhecidos os resultados eleitorais, conhece-se também o novo primeiro ministro Dr. Luís Montenegro. Uma das frases que marcou a campanha eleitoral foi “o não é não” do indigitado primeiro ministro, relativamente a um possível governo que incluísse elementos do Chega. Manter a palavra dada é fundamental para que a política seja credível e para que os seus principais protagonistas possam ser e parecer pessoas de bem.


Campanha eleitoral

Terminou a pré-campanha e começou a campanha eleitoral. Na campanha eleitoral continua a manifestar-se a sensação de bipolaridade traduzida por: os bons estão de um lado e os maus do outro; os competentes estão de um lado e os incompetentes do outro; os experientes em governação estão de um lado e os inexperientes do outro; os que querem o desenvolvimento do país estão de um lado e os que não querem estão do outro.


Política: Problemas e projetos

Estamos em 2024 e temos eleições para a Assembleia da República em 10 de março de 2024. A campanha eleitoral está a começar com força. Até aqui nada de novo, mas é interessante pensar no que está a ser a campanha eleitoral dos vários partidos ou coligações e refletir se não existirão outras formas mais eficazes de fazer política.
Mesmo correndo o risco de ser mal interpretado, sou de opinião que as evidências manifestadas por alguns atores políticos no âmbito da campanha eleitoral têm imitado leilões de promessas, assentes em números com consistência duvidosa.


Do individual ao bem comum

É bom admitir que o bem comum é construído a partir de pequenos contributos individuais, principalmente das pessoas que amam a vida, a família, os amigos e o ser humano em todas as suas dimensões. Embora, por vezes, exista a sensação que tudo já foi dito e refletido admito que cada ideia, em cada momento e em cada contexto, possa ter interpretações diferentes, aplicações diferentes e consequências diferentes.


Debates eleitorais

Uma das formas de tornar mais visíveis as ideias daqueles que nos querem representar são os debates eleitorais na comunicação social. Aprecio a existência destes debates, pois são acontecimentos vivos e em que cada um deveria dizer o que quer para o país, sem artifícios, e sem receio de perder votos. Era muito bom que cada político fosse capaz de tornar públicas as suas ideias e intenções, sem abdicar dos seus próprios valores e características, mantendo-se fiel a si próprio, no sentido de outros poderem aderir às suas ideias, defendê-las e contribuírem para a sua implementação.


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