“Scrollar”
Estou a imaginar o meu “velho” amigo e colega Marcolino, ali de S. Martinho de Angueira, Miranda do Douro, professor reformado do ensino primário, como se designava então – lembras-te, Marcolino?! – e cesteiro nas horas vagas, quando os vimes dão de si, e pauliteiro de verdade, e ator de cinema quando lhe acodem à porta a solicitar novidades, a sorrir e pensar: cá está o Paulo a brincar, utilizando uma palavra estrangeira. Tens razão, pois poderia escrever “rolar”! Mas sabes, Marcolino, utilizamos tantas palavras estrangeiras! Não temos nós uma língua que nasceu de tantas?
