Reflexões em tempos de excessos
1. Li “A espuma dos dias”, de Boris Vian (1920-1959), há cerca de 50 anos, num quartito improvisado do aquartelamento sito na aldeia (tabanca) de Olossato – vejam como é sonoro o nome deste local, onde corre o rio do mesmo nome! Sim, também se lia em plena guerra colonial. Peguei no livro de novo, agora que tantos excessos vão por este mundo fora. Boris Vian falava da amizade, do amor, do trabalho, da morte e da vida. Também de exageros tantos que experimentavam ele e a sociedade dos anos 20-30.