O muro caiado
Dizia-me, há tempos, um grande amigo que, quando lhe apresentavam uma pessoa ou se via obrigado a contactar alguém pela primeira vez, ficava sempre de pé atrás, até que, pela convivência, chegasse à conclusão de que essa pessoa ou esse alguém lhe merecia ou não a sua confiança.
E parece que tinha razão.
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Aquele era o muro mais belo que havia por ali. Olhando-o de longe, via-se mesmo que era um monumento que tinha sido erguido para regalo de quem conseguia aperceber-se da sua existência!