A opinião de ...

BURLAS A CRESCER

A DECO alerta para o crescente número de burlas, cada vez mais sofisticadas com o recurso a inteligência artificial. Segundo a ANACOM as fraudes telefónicas mais do que duplicaram este ano. Em seis meses, a autoridade reguladora das comunicações já recebeu mais do dobro das queixas recebidas em 2024.
A deteção deste tipo de esquema é cada vez mais difícil. Muitas das vezes, os burlões mascaram ou falsificam o número de telefone de onde enviam as mensagens ou fazem as chamadas, fazendo-se passar por entidades idóneas como o Estado, bancos, prestadores de serviços públicos e privados conhecidos.
Explorando a ingenuidade, a confiança e a própria iliteracia digital dos consumidores, este tipo de fraude tenta convencer as vítimas a fornecer dados pessoais, senhas de acesso, dados bancários, ou mesmo convencê-los a fazer pagamentos a favor dos burlões ou a aceder a links maliciosos em mensagens.

E nestes casos, o que pode cada um de nós fazer para se proteger?
Aconselhamos a que os consumidores desconfiem sempre de chamadas inesperadas e usem o seu bom senso quando contactados por algum número desconhecido. Devem desligar a chamada e confirmar a veracidade da informação que lhes foi dita (ou enviada por mensagem). Em particular, devem desconfiar muito quando alguém lhes pede para proceder a um pagamento ou efetuar uma transferência com urgência, como no caso da burla “Olá mãe, olá pai”. Não devem nunca clicar em anexos de email ou links inseridos em emails, SMS ou outras mensagens de aplicações.
Nas chamadas de voz, não fale se perceber que está a ser alvo de uma chamada fraudulenta, uma vez que alguns burlões já recorrem à gravação e tratamento com Inteligência Artificial da voz das vítimas, para poder ser usada posteriormente num ataque a familiares ou a terceiros.
Os consumidores que foram vítimas destes ataques devem denunciar de imediato a situação junto do seu banco (caso tenham feito pagamentos ou fornecido dados que permitam o acesso à sua conta bancária) e apresentar queixa junto de um órgão de polícia criminal.
A prevenção começa na informação.
Para estas e mais informações conte com o apoio da DECO. A DECO tem um protocolo de colaboração com o Município de Alfândega da Fé (279 463 476; dese@cm-alfandegadafe.pt) e com o Município de Macedo de Cavaleiros (278 098 078; gae@cm-macedodecavaleiros.pt) e presta apoio presencial gratuito aos consumidores nestas localidades. Agende o seu atendimento connosco! Saiba mais em deco.pt

Edição
4054

Assinaturas MDB